sexta-feira, 29 de junho de 2012
Arte Sacra
Primeiro a borboleta sequestrou meus sentidos,
ela voou ousada no céu daquelas costas,
dando rasantes sobre os belos penhascos de seus ombros
Então as estrelas explodiram,
um Big Bang de beleza em um vazio de pele alva
De repente um Universo em chamas sossegou na maciez de sua pele
Por fim a Lua nasceu no oceano de suas espátulas
e ela transformou-se no próprio Luar,
etérea, mágica, sensual
Então toda aquela criação pousou tranquila e bela em suas costas
E meu olhar foi arrebatado
Lá estava, como um afresco no templo de seu corpo perfeito,
a tatuagem
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